Consumir Óleos Essenciais é bom?

A resposta rápida é: Depende!

Ao buscar o significado da palavra “Consumir” encontramos sinônimos como: utilizar até o final; gastar; destruir; enfraquecer; e por aí vai!

Então, antes de falar sobre os Óleos Essenciais em si, quero chamar atenção para o comportamento de consumo. Acredito verdadeiramente que se focarmos nele, todo o resto será mais fácil.

A forma como cada um consome impacta ano ambiente, impacta na própria saúde, impacta nos recursos próprios e do planeta, e sabemos que ambos podem ser finitos. E, no meu entendimento a forma como consome ou o que eu chamo de Comportamento de Consumo impacta na qualidade de vida de cada ser.

Mesmo uma escolha que parece ser para melhorar a qualidade de vida como o uso de óleos essenciais ao invés de essências sintéticas, ou remédios alopáticos em alguns casos, mesmo a escolha de consumir proteína vegetal no lugar de proteína animal, por mais saudáveis que pareçam essas escolhas elas podem ser prejudiciais e causar muita ansiedade se o comportamento de consumo não for ajustado.

Algumas síndromes acometem a população e mesmo que muitos não usem esses termos ou achem que não fazem parte, acredito que se refletirem de forma ampla e considerando todos os aspectos da vida vão se familiarizar, a Ansiedade generalizada e a FOMO impactam profundamente no comportamento de consumo, fazendo com que se perca o discernimento na escolha. Para refletir se você se encaixa, se pergunte:

· Minhas últimas compras foram planejadas?

· Avaliei com calma?

· Tirei o tempo necessário para olhar para o impacto da compra?

· Comprei porque está na moda ou alguém disse que era bom?

· Comprei e não usei?

· Comprei e sobrou?

Se você respondeu sim as 3 primeiras perguntas e não as últimas 3, e isso se repete com frequência então parabéns, agora se essa não é a sua realidade é importante rever suas escolhas antes de pensar em consumir óleos essenciais.

Talvez você tenha chegado até aqui no texto e esteja pensando “mas que chato, eu só queria um sim ou não”, “Ah isso não tem a ver com óleos essenciais”.

Tem tudo a ver, sou Terapeuta Comportamental muito antes de ser Aromaterapeuta e, estudando os óleos essenciais reforçou o entendimento de que “A DIFERENÇA ENTRE O REMÉDIO E O VENENO É A DOSE”, isso e o fato de que o consumo exagerado impacta negativamente na sustentabilidade do meio ambiente, na perenidade de algumas espécies e sim, impactará no acesso a um recurso tão maravilhoso, me sinto na obrigação de levantar essa bandeira e incentivar apenas o uso necessário e com os devidos cuidados.

Como estamos no mês do meio ambiente onde a ONU instituiu o dia 05 de junho como dia do Meio Ambiente e o tema de 2023 é “Combate à Poluição Plástica”, quero aproveitar para sugerir um consumo consciente utilizando os 3 R’s da sustentabilidade:

1. Reduzir – usar apenas o necessário, antever o desperdício;

2. Reutilizar – reaproveite para seu próprio uso as embalagens ou pergunte a alguém de seu convívio se é útil;

3. Reciclar – na compra dê preferência ao que é de fato reciclável, ao não ter mesmo mais utilidade, certifique-se de dar o descarte adequado.

4. Repensar – é como uma dupla checagem se é realmente necessário;

5. Recusar – habituar-se a dizer não ao que gera impacto negativo.

Mas não eram 3 R’s?

Sim, fica bonito no diagrama e foi criado inicialmente com 3 atitudes, no entanto o Ministério do Meio Ambiente entende que a inclusão dos últimos 2 R’s compactuam para a preservação do meio ambiente.

Todos eles podem ser direcionados aos mais diversos aspectos da sua vida, desde a escolha de alimentos, até a escolha de lazer, de estudo, moradia, etc.

Para quem leu até aqui, informo que em breve (ou já existe) um post falando efetivamente sobre consumir Óleos essenciais e outro sobre planejamento de redução e reutilização das sinergias.

Um carinhoso abraço e um cheiro... até breve!